Sobre esta Vagueante

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Alguém que se quer descobrir! Alguém que quer ser! Alguém que quer viver! Alguém que quer conquistar! Alguém que ainda está a aprender...

quinta-feira, junho 18, 2009

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

...Fui fenix...
Ressurgi! obrigada pelo tempo, a dizer-me, em tom de desafio:
"Está na hora! Será que vais conseguir?"

Mas terei agora forças para voar daqui?
Será que vou cumprir o objectivo para que me propus hoje?

Penso isso nem é verdadeiramente relevante...
Mesmo que não o faça, tudo permanece exactamente igual à minha volta!

A minha inércia em nada vai interferir com a continuação irrevogável do tempo! Este sacana que nos obriga a correr a definir metas, prazos, limites...
Ele sim! Ele sabe! Ele nunca falha... Tic Tac!
Ele permanece! Ele é imparável! Tic Tac!

E o som do sua constância, o som da sua serena e arrogante continuação, obriga-me a apressar, obriga-me a acelerar mesmo quando preciso de abrandar...
Tic tac, diz ele! E lá vou eu estupidamente impelida por este ritmo que vibra e me impulsiona... Eu e todos quanto me rodeiam! E lá vamos todos, regidos a este compasso: tic tac!

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

Ele não falha, ele não desilude ninguém!
Ninguém tem expectivas para ele que ele não seja capaz de cumprir!

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

Ele sabe o que tem que fazer, ele sabe qual o seu sentido!
O seu propósito!
Ele fá-lo mecanicamente!

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

E nós? Tudo e todos nos impõem metas, objectivos e nós temos que as cumprir ao ritmo dele! Ah... Como eu o abomino!
O seu ritmo bem definido, determinado, seguro! Ele sabe que não falha!
E, por entre os "Tic tac's" quase se consegui ouvir o seu riso macabro e impercetível...
Sim, ele ri-se de nós, mortais, que nos apressamos ao seu som!

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

E nós falhamos, não conseguimos atingir objectivos! E, então, sentimo-nos miseravelmente inútis, fracos... Esmagados por ele!! E ele lá esboça um sorriso falsamente débil! E...
Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...
Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...
Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...
Tic tac! Tic tac... Tic... Tac...

O seu desafio prepotente... Ah! Como eu gostava de o parar só para lhe mostrar a sua falha... Mesmo assim ele iria rir-se de mim, pois teria comprovado mais uma vez que eu não sou capaz! Que não cumpro os objectivos impostos, datas, limites...

Por isso, agora ressurjo verdadeiramente! Vou vencê-lo!
Descobri o meu novo obejctivo! Vou conseguir...

Fenix

Hoje foi um daqueles dias em que acordei com a perfeita noção que o dia me ia correr mal!
E assim foi...

Pequenas coisas, que isoladamente seriam insignificantes, foram-se empilhando, criando uma rede confusa e complexa que acabou por ser o meu desolador dia...
Uma amálgama de pequenas desventuras, mas cujo resultado final saiu bastante miserável!

Sei que nem tudo é suposto correr bem e, segundo nos dizem desde que nascemos, tudo nos enriquece e fortalece... Mas em mim persiste sempre a dúvida, será mesmo assim?

Será que o que nos dizem é mesmo verdade? Será que temos mesmo que passar tantos obstáculos para atingir o nosso objectivo?

O mais frustrante de tudo é que, por vezes, empenhámo-nos tanto em derrotar e ultrapassar as colossais barreiras que nos aparecem que perdemos de vista o nosso objectivo...

Não são raras as vezes em que nos apercebemos que já não conhecemos o nosso rumo...

Em que damos por nós, em plena autoestrada da vida, sem saber se realmente é isto que queremos!


Hoje foi um desses dias!

Sinto-me cansada, quase que derrotada... E, agora que olho para o que já fiz, pergunto-me : mas porquê tanto esforço?

Agora que me esvaziei nestas tristes palavras desconexas, cujo objectivo é terem sentido, sinto que já nada mais me resta...
O que ainda havia de mim, o que foi poupado por estas artimanhas da vida, após este ridiculamente longo dia, foi aqui depositado!

Talvez esta seja a semente deixado de hoje para o amanhã... Ou talvez estas sejam as cinzas que, esperançosamente necessito que ressurjam amanhã!

quarta-feira, junho 17, 2009

Novo dia!

Mais uma vez me encontro aqui em frente a este monitor...
E, mais uma vez me pergunto o porque escrevo o que escrevo!

Mas a questão mais importante é mesmo : porque iniciei este blog?

Sempre pensei que aquilo que tenho para dizer não é assim tão relevante no meio de tudo o que é dito diariamente, mas depois invadia-me um outro pensamento! Totalmente oposto a este... Mas e se o que eu tenho a dizer surtir algum impacto, ainda que seja numa única pessoa perdia neste universo?

É um risco que tenho que correr! Talvez desnecessário, talvez necessário, talvez pretensioso, talvez... O tempo o dirá!

terça-feira, junho 16, 2009

Humor flutuante...

Sei o que sou, sei ainda o que ambiciono...
Mas por que é que o que prevalece desta minha alma é este sentir...
Este vazio inexplicável e mortificante!

Será que quando finalmente te encontrar e nos teus braços repousar, me preencher uma sensação de Ser Completo! Uma sensação de um Eu Pleno e Indivisível?

Obrigada, meu Caro Sr.!

Momento imperceptível

Momento imperceptível,
Que coisa foste, que há
Já em mim qualquer coisa
Que nunca passará?

Sei que, passados anos,
O que isto é lembrarei,
Sem saber já o que era,
Que até já o não sei.

Mas, nada só que fosse,
Fica dele um ficar
Que será suave ainda
Quando eu o não lembrar.

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os olhos

se um gesto me definisse seria o de te afastar o cabelo para te ver melhor o rosto que me

[enche de bravura

e só te vejo pelos meus olhos por serem os que te vêem mais bela

por isso os escolho sempre

tenho os olhos feitos à medida da tua cara

e só tenho olhos para ti

quando não estás sou invisível e quase invisual

a visão não me serve de nada

vejo mas sem cor e é pior que a preto e branco

é desfocado

é esbatido

e sem chama

e sem cheiro

contigo cheira bem

sabe bem

ouve bem o que digo porque é sincero porque se não fosse todo eu era falso

cada falso que há aí merecia cadeia ou morte

mas com os teus braços finos a fazer as vezes da corda que me serpenteia o pescoço

[para me matar de felicidade

e só te quero a ti

e só te vejo a ti como a última noite do Verão mais quente

com o céu mais estrelado

com a lua mais cúmplice

com os gestos mais carinhosos

e tiro-te o cabelo da frente com a ajuda da minha mão direita que só existe para isso

e vou para te beijar mas não o faço

hesito porque os meus olhos pediram-me que os deixasse olhar para ti mais uma vez

e eu deixo para eles não chorarem muito

in “a verdade dói e pode estar errada”

Just Dance!

E tudo recomeça...
A cada segundo, a cada minuto, a cada hora!
Mas o melhor recomeço é sem dúvida, quando do Sol nasce!

Dá-nos aquela nova esperança (se bem que esta rapidamente é-nos arrancada ainda mal pousamos os pés no chão) de que hoje, SIM!, hoje, SEREI CAPAZ!

Por isso, hoje acordei pateticamente com um sorriso na face! Fui invadida por aquela reconfortante sensação que hoje também eu seria capaz! Logo, involuntariamente aquela vibração de boa disposição percorreu cada célula do meu corpo... Cada milímetro de mim! A, Assim, dei por mim com uma estranha vontade de dançar!
(E, imediatamente me surgiu uma música tão badalada nos dias de hoje!)

Se não estivéssemos quase a entrar no Verão, diria que seriam os ares da Primavera...

Seja como for, just dance!

segunda-feira, junho 15, 2009

A Estreia!

Escrever no meu computador quando sei que nada nem ninguém vai invadir os meus pensamentos dactilografados é fácil...

Escrever com a possibilidade de outros lerem e conhecerem um pouco mais da minha alma, do meu cerne é um risco, um novo desafio! Talvez até um pouco assustador, mas agora que comecei, não tenho vontade de parar!

Tenho tanto para dizer...Tanto para exprimir que sinto os dedos atropelarem-se em cima do teclado numa tentativa inútil de acompanharem o ritmo fervilhante dos meus pensamentos!

O Começo!

Como começar?

A questão vagueia pela minha mente, tal como eu vagueio pelo mundo...

Há vezes em que a resposta parece mesmo surgir aqui na ponta dos meus dedos (não poderia dizer língua, claro!), mas logo me escapa!

É assim a minha jornada e longa caminhada neste mundo de gente! Penso que estou quase quase, mas mesmo quase a atingir algo, quando... Desaparece!

É estranho!

Mas para começar, continua a assombrar a questão : como começar?